sábado, 31 de janeiro de 2009

Serena, a melhor que nós temos!

O jogo de hoje foi uma mistura de dúvidas com verdade. A principal verdade é que Serena Williams é a melhor tenista feminina, sem dúvidas, e sabe intimidar. E minha dúvida é, Safina ficou com medo?

Em apenas 58 minutos e com um 6/0 no primeiro set Serena atropelou Safina de uma forma inexplicável, a tenista é sim a melhor, mas Safina tinha jogo pra deixar a situação mais competitiva. Lembrei da final do US Open do ano passado, quando Serena jogou com Jankovic, mesmo deixando de aproveitar alguns oportunidades, Jankovic não se intimidou ao público americano e sua adversária, e conseguiu uma final equilibrada em 6/4 e 7/5, e Jankovic ainda tem que agüentar criticas duras ao tempo que ficou no primeiro lugar, acho que leis são leis, que faz mais pontos está no topo do ranking, a sérvia fez isso e mereceu o tempo que ficou lá (minha opinião!)

Mas vamos falar de tênis, não de pontos, Serena volta à posição que nesse momento é sua por direito, e uma posição que ela nem se importa. Aproveitou bem o seu primeiro serviço, e aproveitou a fragilidade do primeiro saque de Safina pra intimidar a adversária. Safina só pareceu acordar no primeiro game do segundo set, quando quebrou o serviço de Serena, mas Serena quebrou o serviço de Safina logo em seguida e confirmou o seu, caminhando assim pra vitória.

Safina, como ela mesma se classificou no discurso de vice, foi apenas uma devolvedora de bolas, uma pena, pra uma tenista no nível que ela se encontra.

Mas enfim, analisando pelo jogo, temos a campeã merecedora. Serena foi empurrada até a semifinal, e fez dois jogos bons pra ser campeã. Safina fez um torneio maravilhoso, e não aproveitou sua principal chance da carreira.

Serena agora é número 1, soma 10 títulos de Grand Slam e é a atleta mais rica da história, parabéns para a americana.

Para Safina foi uma experiência ruim e ela é nova, Roland Garros está aí e creio que Ana Ivanovic não terá condições de defender seu título com o tênis que vem jogando, e ano passado Safina foi a final. É uma ótima oportunidade para a russa desencantar, já que o saibro não é bem a especialidade das irmãs Williams.

É esperar pra ver.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Touro espanta zebra

Tudo bem que o título foi meio forçado, mas é verdade que Rafael Nadal, o "touro miúra", espantou a zebra Fernando Verdasco no Australian Open, no jogo mais longo da história do Australian Open, decidido apenas no quinto set, com parciais de 6/7; 6/4; 7/6; 6/7; 6/4, em 5 horas e 14 minutos.

Para aqueles que apostavam que o ex-namorado da bela Ana Ivanovic iria tremer frente a seu compatriota, a partida foi uma grata surpresa. Verdasco entrou em quadra disposto a lutar pela sua primeira (e talvez única) final de Grand Slam. Fugindo do backhand quase todo o tempo, atacou Nadal boa parte do jogo e mostrou que o líder do ranking sofre contra esse tipo de jogador nas quadras duras.

Apesar de vencedor, Nadal terá um longo caminho para levantar o troféu de campeão. Seu eterno adversário, Roger Federer, no dia anterior venceu o norte-americano Andy Roddick em sets diretos.

Se Nadal antes das semifinais poderia ser considerado favorito absoluto, após essa maratona ouso dizer que o suíço tem tudo para vencer e igualar o recorde de Pete Sampras em número de Grand Slams conquistados.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Equipamentos de tênis

Saudações blogueiros!! Estou aqui a convite do Volnandes e agradeço muito a oportunidade.

Fui encordoador do Brasil Open 2006, 2007 e 2008, trabalho com raquetes e equipamentos a mais de 10 anos e hoje também escrevo no site www.tenisbrasil.com.br, revista Tênis e revista da Federação paulista de tênis, qualquer dúvida é só perguntar, pode ser pelo e-mail fabrizio@raquetemania.com.br.

Segue uma das minhas matérias:

Raquetes são todas iguais? (Por Fabrizio Tivolli 13/01/2008)

Já ouvi infinitas vezes, em meu contato de anos com o mundo do tênis, a afirmação de que raquetes são todas iguais e devo confessar que sempre que a escuto fico prestes a ter um ataque do coração! Nesta série de matérias, falaremos sobre o principal instrumento de um tenista: sua raquete. Aprenderemos uma série de conceitos e características a serem analisados, que diferenciam as raquetes umas das outras e, consequentemente, muito irão influenciar em nosso modo de jogar, na prevenção de lesões e, com certeza, em nosso rendimento final em quadra.

Seja você é um iniciante à procura da sua primeira raquete ou um tenista mais avançado na busca de uma raquete nova, na hora da escolha é obrigatório ficar atento a inúmeros detalhes que veremos a seguir:

Na primeira parte desta matéria, conheceremos os fatores básicos que diferenciam uma raquete de outra que são o peso, a distribuição de peso (equilíbrio) e tamanho da cabeça. Na próxima parte, falaremos de outros conceitos como número de cordas versus tamanho do aro, espessura do aro, empunhadura e comprimento.

Peso: é comumente o primeiro quesito a ser analisado pois também é o primeiro a ser notado nos primeiros contatos com a raquete. Ao analisarmos esta característica, devemos levar em consideração a faixa etária e condição física do tenista. Não costumo dividir raquetes em femininas e masculinas, pois como sabemos existem exceções, porém é claro que na grande maioria uma raquete mais leve se indica ao público feminino.

Uma raquete é considerada leve quando está abaixo de 270 gramas. Existem no mercado raquetes que pesam até 220 gramas (atualmente, a mais leve do mundo). Consideramos de um peso intermediário uma raquete que pesa entre 275 e 310 gramas. Após isso, as raquetes já serão consideradas pesadas. Temos no mercado raquetes pesando até 340 gramas, sem corda.

Como entenderemos ao final destas duas matérias, uma raquete leve ou pesada, é acompanhada de outros fatores que a fazem "prender" ou "segurar" mais a bola. Os tenistas profissionais, por exemplo, em sua grande maioria, costumam usar raquetes exageradamente pesadas, até mesmo a mais que o normal do mercado (O argentino Guillermo Cañas, por exemplo, ostenta 378 gramas em sua raquete!) o que lhes garante, entre outras coisas, o máximo possível de controle de bola, pois eles têm todos golpes perfeitos, movimentos muito amplos e potência de sobra. Ao contrário, de nós, "meros mortais", que não temos esse tipo de movimento e precisamos de raquetes mais "tranquilas" de se jogar, principalmente no quesito peso.

Distribuição de peso: Esta característica é motivo de dúvidas para diversos tenistas, porém essencial, pois a distribuição de peso, entre outras coisas, garantirá maior potência ou controle em nossos golpes. Uma raquete de medidas normais ten 68 centímetros, porém as raquetes mais equilibradas do mercado tem o ponto de equilíbrio em 32 cms, ou seja, quando o ponto de equilíbrio está abaixo de 32 cm ela tem peso voltado ao cabo e acima de 32 cm, peso voltado mais à cabeça.

Existe aquele famoso teste de colocar o dedo no coração da raquete, que é bem eficiente, mas não é exato. Temos máquinas que nos mostram com perfeição esses valores, mesmo comparados a outras raquetes (um tenista mais avançado, muitas vezes tem raquetes iguais que apresentam diferenças na distribuição de peso).

A diferença é que quando uma raquete pende para a cabeça (as famosas "hammer"), ela gerará maior potência e exigirá menos do braço do tenista, o que explica por que da maioria das mulheres e quase a totalidade de raquetes infantis possuírem peso voltado para cabeça, pois este tipo de raquete dará maior margem para chegar atrasado na bola e fazendo com que a bola passe com maior facilidade ao outro lado da rede. Uma raquete com peso voltado ao cabo é o inverso, exige o máximo do braço do atleta e o máximo de perfeição na execução dos golpes, em contrapartida, exala controle de bola e golpes com mais "peso" na quadra adversária. Uma raquete equilibrada, como o próprio nome diz, é para tenistas que não querem nem o "8 nem o 80", são as que mais vendem no mercado pois se encaixam em quase todos estilos de batida.

Tamanho da cabeça: Por fim, iremos analisar esta característica. O tamanho da cabeça convencional, que chamamos de "mid plus", é de 95 sq. A 102 sq, uma cabeça pequena ou "mid size" fica entre 85 sq e 93 sq. E uma cabeça maior, ou "over size", começa a partir de 105 sq. Uma cabeça maior implica em uma área de batida, ou "sweet spot", maior, ou seja, o tenista terá uma área de contato eficiente maior para a execução desejada do golpe.

Tenistas como Andre Agassi, por exemplo, jogaram a carreira toda com uma raquete "over size", obviamente guardado as proporções de peso e equilíbrio. Uma raquete de cabeça pequena deixa o "sweet spot" muito restrito, tenistas que não têm uma batida concentrada no centro da raquete, por exemplo, sofreriam com uma raquete assim, pois além da batida sair totalmente sem precisão, causa diversas vibrações nocivas ao braço do tenista. Ao contrário, quando o tenista possui batida concentrada, garantirá o máximo do controle e excelência nos golpes.

Caso tenham dúvidas (que realmente irão surgir!), entrem em contato, pois este é um assunto que merece a atenção de todos.

A próxima número 1!

O Australian Open feminino de tênis tem suas finalistas, depois de zebras e momentos emocionantes, principalmente os proporcionados por Jelena Dokic, as finalistas já são conhecidas. No fim do torneio, Jelena Jankovic terá que passar sua coroa para Dinara Safina ou Serena Williams.

Sinceramente não sei explicar como Serena conseguiu avançar tanto na Austrália, seu jogo não chegou nem perto de seu melhor, fez partidas ruins e mornas. Teve dificuldade na segunda rodada contra Gisela Dulko, depois deve jogos mais fáceis. Nas quartas contou com a desistente de Victoria Azarenka, quando já tinha perdido o primeiro set. Contra Kuznetsova teve sorte, o forte calor a incomodava muito, diferente da russa que estava mais á vontade. O jogo foi parado por 25 minutos para o teto fechar e isso beneficiou a americana.
Mas contra Dementieva o jogo foi diferente, Serena jogou taticamente, errou pouco, fez poucos winners e apostou no saque, que foi o que lhe garantiu os dois sets, acabou com a invencibilidade de Dementieva e fará outra final no Australian Open.

Agora vem Dinara Safina, disputando sua segunda final de Grand Slam. A russa realmente está na melhor forma física de sua carreira e com muita força, mas também dá uns tropeços feios, mas o que mais me chama a atenção é o foco de Safina para não perder tudo, como aconteceu no jogo contra Alizia Cornet, a francesa tinha dois match point e Safina foi forte e correta, recuperou o match point, quebrou dois serviços de Cornet e virou o jogo.
Nessa madrugada contra Zvonareva, Safina foi muito agressiva e acabou errando mais, só que soube decidir nas horas que tinha que fazer isso. O jogo foi tranqüilo no primeiro set e no segundo foi para o tie break, dando a vitória para Safina.

Safina teve jogos mais difíceis no torneio, isso pode deixar a russa mais a vontade contra a americana, mas isso não quer dizer nada. Creio que o jogo da madrugada de sábado vai consagrar quem for mais sábia nas jogadas. Não acredito em superioridade de Serena, pelo menos não na Austrália, Safina está mais preparada, principalmente pelo seu histórico no torneio desse ano.

Não escondo minha vontade de ver Safina como número 1 do mundo, já que Serena já foi número 1 inúmeras vezes, mas não me arrisco em nenhum palpite, realmente a campeã eu vou ter que ver para crer, o jogo está aberto para as duas.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Gran Finale ou anti-clímax

O Australian Open promete uma das duas expressões do título do post. Ou teremos um Grand Final, com os dois líderes do ranking de simples (Rafael Nadal e Roger Federer) se encarando em sua primeira final de Grand Slam em quadra dura ou teremos um tremendo anti-clímax com qualquer um dos dois perdendo nas semifinais.

Se na terça-feira Federer passou por cima de Del Potro (post abaixo), hoje foi a vez de Rafael Nadal mostrar que está em uma forma estupenda ao vencer o francês Gilles Simon em sets diretos (6/2; 7/5; 7/5). Na semifinal o número 1 do mundo enfrenta seu compatriota Fernando Verdasco, grande surpresa do torneio, que bateu o atual vice-campeão, o francês Jo-Wilfred Tsonga por 3 sets a 1. Se a tradição de zebras australianas prevalecer, Nadal pode ter enormes dificuldades.

Por outro lado, o histórico dos confrontos entre Nadal e o resto da armada espanhola é totalmente favorável a Rafa. Contra Verdasco foram seis vitórias em igual número de confrontos. A última, em Roland Garros 2008, por 6/1; 6/0; 6/2, suscitou polêmica sobre uma "facilitada" de Verdasco. Não acredito que, em uma semifinal de Grand Slam, essa facilidade vá acontecer.

Já Federer terá como adversário Andy Roddick, de quem venceu 15 das 17 partidas disputadas. O único problema é que na última, em Miami 2008, o americano venceu no terceiro set. Como 2009 parece ter começado melhor para Federer, acho que ele avança.

Se fosse para apostar colocaria um Grand Finale com 75% de chances de acontecer, contra 25% de um anti-clímax.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Massacre

Perdi minha aposta. Apostei que ou o escocês Andy Murray ou o argentino Juan Martin Del Potro conquistaria o título do Aberto da Austrália. Murray caiu em um jogo equilibrado contra o espanhol Fernando Verdasco. Já Del Potro...

Sou fã de Roger Federer, mas tenho consciência de que seus "anos de ouro" já passaram. Ele continua sendo um dos melhores jogadores do circuito (se não o melhor), mas a concorrência já existe. Apesar de Del Potro ter um estilo que não costuma incomodar o suíço eu esperava uma partida bastante equilibrada entre os dois.

E o que aconteceu?

Não sei, não vi. Só vi o placar. 6/3; 6/0; 6/0 para Federer em uma hora e vinte.

Del Potro só venceu 14 pontos somando o segundo e terceiro set. Durante o jogo ele soltou: "- Esse filho da p... ganha todas".

É bom ver Federer ainda ser capaz disso.

O tênis agradece.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Uma surpresa. E das grandes

O Australian Open tradicionalmente é o Grand Slam onde as supresas sempre aprontam. Em 2009 essa teoria não se confirmou por completo. Dos oito classificados para as quartas de final, sete estão entre os oito primeiros pré-classificados. O único "azarão" é o espanhol Fernando Verdasco, décimo-quarto cabeça de chave.

Até aí nada demais. Só que Verdasco eliminou nas oitavas de final nada mais nada menos que Andy Murray, cantado aos quatro ventos como virtual campeão do torneio por suas excelentes campanhas no final de 2008 e início de 2009.

Verdasco vem fazendo uma campanha excepcional. Antes de vencer Murray em cinco sets, não havia perdido sequer uma parcial. Mais ainda: Havia trucidado na rodada anterior o tcheco Radek Stepanek, cabeça 22, por 6/0; 6/0; 6/4. Antes vencera os franceses Arnauld Clement e Adrian Mannarino respectivamente por 6/1; 6/1; 6/2 e 6/0; 6/2; 6/2.

Na próxima rodada Verdasco encara outro francês, Jo-Wilfred Tsonga, cabeça 5 e atual vice-campeão, que também vem jogando um tênis bastante consistente. Os dois nunca se encontraram em quadra anteriormente.

Os outros jogos das quartas-de-final são igualmente equilibrados. O espanhol Rafael Nadal enfrenta o francês Gilles Simon, que o venceu no último encontro entre os dois, no Masters Series de Madrid, em 2008. O atual campeão, o sérvio Novak Djokovic encara o norte-americano Andy Roddick. Os dois jogaram três vezes, com duas vitórias para o europeu.

O último jogo das quartas será entre o suíço Roger Federer e o argentino Juan Martin Del Potro. Federer lidera o confronto por 3 a 0.

Meus palpites são Tsonga, Nadal, Djokovic e Federer. Mas ainda acho boas as possibilidades de uma zebra aparecer correndo pelo Melbourne Park.

domingo, 25 de janeiro de 2009

Duplas

Depois de um tempo onde os torneios de duplas eram literalmente deixados de lado na grande maioria dos torneios, a ATP com a mudança da regra (No-ad e Super Tie-Break) conseguiu aumentar a visibilidade da "modalidade". Para os brasileiros isso foi excelente, até porque os resultados vêm sendo melhor do que em simples.

Para 2009 nossa melhor dupla, André Sá e Marcelo Melo vivem um momento de afirmação. Depois de praticamente dois anos colhendo resultados razoáveis, sempre acima da expectativa (principalmente a semifinal de Wimbledon em 2007), os brasileiros agora já são cobrados por melhores campanhas. Apesar de baterem na trave para a Masters Cup em 2008, o ano parece ter sido um pouco abaixo do esperado.

Além dos dois, uma grande esperança brasileira (talvez a maior) é Bruno Soares. Depois de quase abandonar a carreira em 2005 por conta de uma contusão no joelho, o mineiro parece estar numa incrível maré de sorte e competência.

Em 2008 Bruno foi a Roland Garros e não conseguiu vaga na chave principal. Ficou na capital francesa treinando e esperando por uma desistência para jogar. A desistência veio e uma parceria com o sérvio Dusan Vemic foi feita às pressas.

E os resultados foram muito melhores do que o esperado. Venceram nas oitavas de final os israelenses Andy Ram e Jonathan Erlich. Nas quartas bateram o sueco Jonas Bjorkan e Kevin Ullyett, de Zimbábue, antes de cair nas quartas de final.

Ullyett gostou do jogo de Bruno e o convidou para jogar na semana seguinte em Nottingham. O resultado foi o melhor possível e a dupla conquistou o título. Mais do que isso, o brasileiro recebeu um convite para correr a temporada de 2009 ao lado do africano.

Apesar de terem sido derrotados na terceira rodada na Austrália, a expectativa é a melhor possível.

sábado, 24 de janeiro de 2009

Quem será a campeã? - Parte 1

As chaves de oitavas de finais do feminino no Australian Open já foram fechadas, com a queda de duas cabeças de chave importantes (Venus e Ivanovic). No fim do torneio quatro tenistas têm a possibilidade de se tornar a número um do mundo: Jelena Jankovic, Dinara Safina - se for campeã, Serena Williams - se for campeã e não enfrentar Jankovic na final, e Elena Dementieva – também se ganhar sem enfrentar Jankovic na final.

Jelena Jankovic, a atual nº 1, enfrentará Marion Bartoli. Não será um jogo difícil, como nenhum jogo que ela fez até agora, acredito que a sérvia avança.

Dinara Safina enfrentará Alize Cornet, também não creio em dificuldades para russa, que está com jogo para ser a campeã desse torneio.

Serena Williams pegará Victoria Azarenka, nenhum problema pra americana, a não ser que ela queira fazer bobeira, como a irmã.

Elena Dementieva também não terá um jogo difícil, sua adversária é Dominika Cibulkova.

Tirando as quatro grandes favoritas do torneio, outros dois nomes também estão na luta e merecem ser lembrados.

Jelena Dokic enfrentará Alisa Kleybanova. Dokic volta ao circuito depois de todos os problemas pessoais que passou, e tem a torcida australiana em peso ao seu lado.

Vera Zvonareva, que não está sendo muito lembrada, está fazendo um Australian Open animal e comendo pelas beiradas. Zvonareva está marcando placares humilhantes nas adversárias, como o 6/0 – 6/0 em Edina Gallovits. Ela enfrentará Nadia Petrova, que não creio que conseguirá parar a chaveirinho russa.

Os outros jogos são Kuznetsova vs Jie Zheng e Suarez Navarro vs Medina Garrigues.

Vamos esperar para ver o que as quartas vão proporcionar, torço por belos jogos. O tênis feminino merece ser respeitado e comentado, como os jogos do circuito masculino.