segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Ivan Lendl

Hoje vou falar do talvez mais subestimado tenista de todos os tempos. O tcheco (que se naturalizou norte-americano por problemas com o governo tcheco por seu estilo de vida americano) Ivan Lendl, maior jogador da segunda metade da dácada de 80 foi o jogador que me fez gostar e começar a jogar tênis. Por seu estilo frio, sem muita vibração, não cativava muito o público em geral, que preferia John Mc Enroe e Jimmy Connors num primeiro momento e Boris Backer depois.

Lendl no entanto é considerado pelos especialistas como o pai do tênis moderno. Ele foi o primeiro a usar cientificamente a preparação física.

A partida mais lembrada de Lendl é a final de Rolang Garros de 1984, quando conquistou seu primeiro Grand Slam. Jogando contra John McEnroe perdeu os dois primeiros sets, por 6/3 e 6/2. Venceu o terceiro por 6/4 e estava atrás em 2/4 no quarto set. O tcheco então conseguiu virar para 7/5. Na negra, mais um 7/5 e o título na França.

Para se ter uma idéia do que Lendl fez nas quadras, vale dizer alguns dos seus números: 19 finais de Grand Slam, com 8 títulos (3 Rolang Garros, 3 US Open e 2 Australian Open). 8 finais consecutivas do US Open, 4 em Roland Garros, 3 na Austrália e 2 em Wimbledon. Alcançou 27 semifinais dos 34 Grand Slams que disputou.

É o único jogador que em cinco anos, 82, 85, 86, 87 e 89 conseguiu um percentual acima de 90% de vitórias.

Nas duplas conquistou um título, em 1979, jogando com o brasileiro Carlos Alberto Kirmayr, em Berlim.

Sua característica de jogo era de fundo de quadra, com potentes golpes, tanto de direita quanto de esquerda. Em Wimbledon, no entanto, Lendl jogava saque e voleio e mesmo assim alcançou as finais em 86 e 87, sendo derrotado por Becker e Pat Cash, respectivamente.

Lendl também foi um dos pioneiro em relação ao marketing, com suas camisas da Adidas com linhas finas e coloridas no peito que ficaram famosas e foram campeãs de venda na época. A marca também lançou a linha de raquetes que o tcheco usava. Depois, no final de carreira, ainda assinou com a Mizuno.

E para vocês, qual(is) seu(s) jogador(er) favorito(s)?

6 comentários:

Thieletenis disse...

Como devo ser iguais a muitos no Brasil comecei a me interessar de tênis por causa do Guga sendo para mim um tenista que ficará fora de todas as minhas discussões desse tipo pos para mim ele é oconcur.
Mas o tenista que mais me interessava era o Pete Sampras, devido a maneira que ele jogava sendo o saque voleio, e a cabeça de campeão que ele tinha arriscando os dois saques e hoje o Federer pelo a sua técnica perfeita talvez a mais perfeita que já tenha existido, como eu sempre digo quer aprender o jogar tênis veja o federer.

Unknown disse...

Ainda bem que você colocou no plural né... hehehe... comecei a acompanhar em 97 com o Guga, então fica complicado, então tenho como jogadores preferidos em primeiro o Guga, Federer e Rafter.

BRuno disse...

eu vou junto com o Rafael
não cheguei a pegar esses caras das antigas, mas sei a importancia deles para a historia do tenis.

thedanishboy disse...

Infelizmente eu me lembro pouco do Lendl. Na verdade, mto do q sei é por causa dos vídeos do Youtube. Realmente o jogo dele é mto sólido, mto moderno p/ aquele contexto, inclusive. Eu comecei a me interessar pelo tennis na época do Jaiminho, lá pelos idos de 91. Mas era mto pequeno e não existiam quadras de tennis aonde moro, então essa curiosidade não foi adiante. A campanha do Meligeni em Atlanta me fez despertar novamente a atenção e, evidentemente, a campanha do Guga em 1997 foi o passo definitivo p/ não deixar mais de acompanhar o tennis diariamente. Poderia citar cinco grandes referências p/ mim: 1) o Guga, é claro! Na minha modesta opinião, um gênio. No auge, em qq piso, diria q seria quase impossível derrotá-lo. 2) o Agassi. Acho q foi um dos caras q, de alguma maneira, mais transformou o tennis. Não tem como não admirar um jogador q tenha conseguido vencer os quatro grand slams. Jogo mto agressivo, p/ não dizer sufocante. 3) Rafter: um dos estilos de jogo mais bonitos do tennis moderno. Uma sensibilidade nos voleios q, penso eu, até o hours concurs Sampras invejaria. 4) Rios: Mta, mta mão, como dizem no jargão tenístico. Uma facilidade assustadora p/ jogar tennis. Pena q tinha uma cabeça tão fraca. 5) Kafelnikov. Esse, na verdade, era a minha maior inspiração, junto c/ o Guga. Um verdadeiro professor de tennis. Conhecia cada centímetro da quadra, cada golpe seu podia ser comparado ao do melhor. Como dizem, em inglês, um all-court player. Qdo comecei a jogar, imitava cada movimento dele. Msm depois de mtos anos, ainda mantenho a msm empunhadura de direita, aquela eastern quase continental, q é tão boa p/ pegar as bolas na subida. Gênio, gênio, mas me irritava o fato de q parecia jogar mais por dinheiro do q pelo amor ao tennis, msm sendo um dos 5 maiores milionários da história da modalidade.

Evidentemente não poderia deixar de citar o Sampras, q tive a oportunidade de ver jogar no torneio de veteranos este ano. Uma solidez impressionante, uma competitividade ímpar, um conhecimento tático exemplar. Das antigas, gostava mto do McEnroe. Um tennis clássico, robusto, "pra frente", como eu gosto.

Da atual geração, tb é impossível não falar do Federer, q talvez seja, p/ tds os efeitos, o maior de tds, exatamente por juntar o melhor de cada tenista, do ponto de vista técnico, tático, mental e físico (não me lembro de tê-lo visto se machucando em nenhum momento da sua carreira). Eu tb admiro mto, mto msm, o Nadal (o q pode parecer um contratempo, diante da total polaridade entre os fãs do tennis nos dias de hj). O Nadal é o cara q consegue levar o Federer para novos limites de genialidade. Ele tb é capaz de dar novos passos em fundamentos cada vez mais importantes no tennis, como o preparo físico e o controle mental. Queria saber contra-atacar como ele.

Abs,

Sérgio.

Rodrigo Chede disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Rodrigo Chede disse...

O primeiro jogo de tênis que vi na vida foi Lendl x Borg, nem lembro que torneio era.O Lendl venceu a partida e foi dito (se não me engano, até pelo próprio Borg) que aquele jogo era a passagem da coroa de um gênio que estava indo embora para um que estava chegando (algo parecido com o que foi dito sobre Sampras e Federer em Wimb 2001).
Desde então, acompanhei toda a carreira do Lendl, os jogos memoráveis com Mcroe, Becker, Edberg, e chegando a jogar contra o próprio Sampras, que foi o rei depois dele...

Lendl foi dos melhores da história, jogava muito, jogava bonito e tinha uma postura magnífica em quadra.
Grande rivalidade e perfeitas batlhas contra Becker e Wilander (outros monstros).Me fez gostar do tênis.

Federer dominou em sua época (que pode até voltar, mas duvido), Sampras dominou a sua (e ele pra mim é o maior de todos), Lendl também e antes dele, Borg.

Agora parece que Nadal vem aí pra mandar no tenis por uns anos, como os outros fizeram...