quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Copa Petrobras

Começou nessa semana o maior circuito de challenger's da América do Sul, a Copa Petrobras de tênis. Dividida em cinco etapas (Bogotá, Aracajú, Assunção, Montevidéu e Buenos Aires), o circuito é a melhor oportunidade do ano para os brasileiros conquistarem importantes pontos para subir no ranking mundial.

A Copa Petrobras herdou o espólio da extinta Copa Ericsson, que lançou o jovem Guillermo Coria no circuito e foi um dos únicos torneios que tentou a inovação do set curto (vencia aquele que ganhasse quatro games), o que obviamente não vingou.

Em 2007, Marcos Daniel subiu cerca de 100 posições ao conquistar o título em Bogotá e boas campanhas nas etapas subseqüentes. Já Franco Ferreiro furou o quali em Assunção e logo depois venceu o torneio.

Para esse anos, além de Marcos Daniel e Franco Ferreiro, Thiago Alves, Ricardo Hocevar, João "Feijão" Souza e Ricardo Mello devem tentar a sorte nas etapas.

Os challenger's, se disputados de forma consciente pelos jogadores podem ser uma enorme fonte de pontos e experiência para vôos mais altos nas carreiras. Thomaz Bellucci, por exemplo, no meio de 2008 fez boas campanhas no Marrocos e Europa e partiu para a disputa de ATP's. Marcos Daniel, por sua vez, sabe que sua praia são esses torneios e soma o maior número de pontos da sua temporada nessa época.

A escolha do calendário para jogadores desse nível é fundamental. Vemos alguns brasileiros perderem excelentes chances por escolher mal seu calendário. Thiago Alves, por exemplo, jogou a Copa Davis em piso rápido (sua especialidade), ficou Para a Europa, jogou (e perdeu na primeira rodada) um challenger no saibro e vai voltar para a Copa Petrobras. Não era mais fácil já ter voltado direto?

Daniel Silva está tentando a sorte em challenger's na Itália. Tem até feito campanhas razoáveis, sempre avançando uma ou duas rodadas, o que tem sido importante em termos de experiência, mas talvez fosse melhor estar na América do Sul jogando Bogotá e Aracajú (etapas mais fracas) e depois sim tentar a sorte na Europa.

As vezes o ranking não mostra o real nível do jogador, visto que uma escolha correta do calendário pode valer preciosos pontos e dólares. André Ghem, o rei do Uzbequistão que o diga.

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